domingo, 15 de agosto de 2010

Um domingo como tantos outros


















Lagoa da Pampulha com a igrejinha de São Francisco
















Lagoa da Pampulha



Acordei muito cedo hoje. O tempo frio e nublado era um convite para permacer na cama. Confesso que estava com sono, mas a família foi também acordando e até ligaram a TV.
Com esforço consegui levantar-me da cama e fazer a higiene matinal. Passei para a cozinha onde preparei um café, chocolate, pães quentes e consegui tomar o famoso café da manhã. Tomar e servir.
Desde ontem, havia decidido que hoje não ficaria o dia todo em casa. Esse tempo frio me dá tristeza e eu necessito de algumas horas ao ar livre, em ambiente onde possa sentir os raios do Sol. 
Resolvemos então ir dar uma volta na Pampulha. Um bairro da zona norte de Belo Horizonte, onde na década de 50 do século passado, foi construída uma represa e em seu entorno há museus, restaurantes, pista de caminhada, parque infantil, praças, enfim é um ponto turístico da cidade.
Caminhamos bastante e eu pude me fartar com o Sol na pele, que nessa época do ano fica bem quentinho entre as nove da manhã  e as três da tarde. Sentamos na grama e ficamos observando de longe os aviões que pousavam no aeroporto.
Não me canso de passear na Pampulha. È tão bonito o lugar! Sempre encontramos grupos de turistas que ficam maravilhados com a beleza da lagoa de água azul da cor do céu. Gosto de ver também as maravilhosas casas construídas na avenida que contorna a sua orla. Ah! A igrejinha da São Francisco também merece destaque. É uma obra de Oscar Niemayer, arquiteto de renome internacional.
No meio do dia decidimos visitar uns parentes que moram em Venda Nova. Daquelas pessoas que quase não vão na casa da gente, mas que acabamos por força da convivência familiar, tendo que visitar.
No caminho, da Pampulha para Venda Nova, que é bastante perto, fui observando como as pessoas numa mesma cidade podem ser tão diferentes. Aqui onde moro as pessoas são mais acanhadas no jeito de se vestir, não andam em grupos grandes, não se vê crianças brincando nas ruas. Pro lado de lá, vi tudo isso e mais coisas que me chamaram a atenção, como córregos cheios de esgoto e sem canalização, muitos lotes sem casas e cheios de mato.
Uma coisa que achei interessante,  foram as árvores com copas enormes nos quintais. Vi um pé de manga com uma copa que cobria todo o quintal do lote. Logo pensei: deve centenária!

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