sexta-feira, 27 de maio de 2011

Um pedaçinho de BH para todos nós!

O bairro de Santa Tereza é um dos antigos de Belo Horizonte. É um recanto boêmio e cheio de histórias que se misturam por suas esquinas.
O bairro surgiu da ocupação de imigrantes italianos que eram numerosos  na época da construção da cidade por serem grande parte da mão-de-obra utilizada. Foi também local de uma colônia ( ou  hospital?) para pacientes em tratameno psíquicos,  e em tuberculose. Teve vários nomes dos quais podemos destacar  Imigração,  Quartel e Fundos da Floresta. O nome atual data de 1928 e é uma homenagem à padroeira da igreja católica do bairro,  que fica na praça Duque de Caxias, próximo ao quartel da Polícia Militar e bem de frente à escola referência na região, o Colégio Tiradentes.



Praça Duque de Caxias e a igreja de Santa Tereza.


Com o tempo passou ser um ponto de referência na cidade nos eventos músicais, folia carnavalesca, serestas, dança de salão e bares ...
Nesse espaço podemos citar o Bar do Bolão, famoso por servir "espaguete"  aos boêmios que passam por ali nos finais de noites animadas.  Saiba mais em http://www.restaurantebolao.com.br/historia.html



Bar do Bolão.


Outro patrimônio do bairro é a esquina da rua Paraisópolis com Divinópolis, onde no início dos anos 60 funcionou o famoso Clube da Esquina, formado por jovens cantores e compositores na trilha pelo sucesso. Fizeram parte desse grupo Milton Nascimento, Lô Borges e outros hoje consagrados na MPB. No local  funciona o interessante  Museu do Clube da Esquina. Saiba mais no http://museuclubedaesquina.org.br/ 



Por tudo isso e muito mais, não podereia deixar de mostrar aqui no meu cantinho mineiro, um pouco do que é o bairro de Santa Tereza em BH!


sábado, 14 de maio de 2011

O azeite de Maria da Fé


Imagem divulgação da Epamig,  farolcomunitario


A pequena cidade de Maria da Fé, no sul de Minas, distante 431 km de Belo Horizonte e famosa por apresentar as mais baixas temperaturas do estado no inverno, largou na frente com a primeira produção nacional de azeite de oliva. É o que afirma Cristina Romanelli em seu artigo " Azeite para dar e vender " publicado na  56ª edição da  Revista de História da Biblioteca Nacional .
O azeite está sendo produzido em caráter experimental numa fazenda  da Epamig ( empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais).
As oliveiras de Maria da Fé atraem anualmente milhares de turistas à cidade, mas na realidade não são novidade no Brasil. Há indícios de que na época colonial os portugueses trouxeram mudas para cultivar e foram impedidos pelo governo português de fazer o cultivo na colônia para obrigar os colonos a importarem o azeite e as azeitonas de Portugal.
Em Maria da Fé a versão oficial é de que a oliveira teria sido introduzida nas primeiras décadas do século XX em praças e fazendas como planta ornamental. Atualmente a cidade possui cerca de 300 hectares de área plantada, mas em sabor o azeite ainda não é igualado ao fabricado no mediterrâneo, embora já tenha sido aprovado no paladar europeu. O maior produtor da região é o português Joaquim de Oliveira. Será uma forma contemporânea de se descobrir o Brasil?

terça-feira, 10 de maio de 2011

O Mosteiro de Macaúbas


Quem percorre a rodovia MG-020, no trecho entre Santa Luzia  e Jaboticatubas, não deixará de notar numa pequena elevação às margens do asfalto e bem defronte ao rio das Velhas, o imponente sobrado branco com dezenas de janelas azuis cercado por um verde de árvores antigas a testemunhar os olhares de curiosos viajantes que há séculos percorrem aquela estrada.



É o Mosteiro de Macaúbas. Recanto de ímpar beleza arquitetônica colonial, singularidade religiosa e ideal para um descanso espiritual. E incrível, bem pertinho de Belo Horizonte.
A história do lugar traduz muito da memória cultural e religiosa aqui implantada pelos portugueses.



O mosteiro foi construído com o esforço e boa vontade de Félixa Costa, religioso e grande   devoto da Imaculada Conceição.




Segundo relatos  Félix " disse ter visto, durante a sua viagem para Minas Gerais, às margens do Rio das Velhas, um monge, vestindo hábito branco, com escapulário e manto azul e um chapéu caído nas costas. Porém, tal visão, de súbito desapareceu. Foi este o ponto de partida para a fundação do Recolhimento de Macaúbas."
O Bispo Dom Frei Francisco de São Jerônimo, depois de ter ouvido a narração da aparição  afirmou-lhe que o hábito era o da Ordem da Imaculada Conceição. Em 08 de maio de 1712,  o Bispo benzeu-lhe um hábito, deu-lhe  licença para usá-lo e também permissão para angariar esmolas para a construção de uma Ermida sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. 
Em 01 de janeiro de 1716, o Padre Lourenço Valadares, Vigário de Roça Grande, benze o Santuário e, no dia seguinte, entram para o Recolhimento doze jovens, sete das quais eram irmãs e sobrinhas do Fundador. As Recolhidas passaram a observar certas normas de vida religiosa, como Adoração ao Santíssimo Sacramento e Ofício Divino no Coro. E o Recolhimento logo se expande com a admissão de novas Recolhidas.
Saiba mais no mosteiromacaubas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um rio bem mineiro






Essas fotos são do Rio Taquaraçu, no municipio do mesmo nome, o qual já mostrei aqui em taquaracu-de-minas. Ele corta uma propriedade onde muito raramente vamos pescar com alguns amigos e parentes. Peixes? Coisa rara hoje em dia! Mas apesar de suas águas turvas, e não sujas, a paisagem do lugar vale o cansaço do passeio em estrada de terra. Principalmente a correnteza um pouco acima desse local das fotos, que faz um barulhinho bem gostoso de se ouvir.