quarta-feira, 30 de março de 2011

Uma lição de vida, com as Meninas de Sinhá!

Hoje eu trouxe para vocês, queridos leitores e seguidores desse cantinho, uma história de amor ao próximo, de respeito às tradições, de lembranças de uma vida simples e nem sempre feliz na infância de um grupo de mulheres de uma das comunidades carentes de BH. Assistam ao vídeo com paciência e atenção, para somente depois dizer-me se valeu a pena esses poucos minutos diante da tela ...





http://www.youtube.com/watch?v=OaCPWBSXvVU

terça-feira, 29 de março de 2011


   Foto do portalsaofrancisco
Na capital mineira, estima-se que existam cerca de 250 mil árvores em logradouros públicos. Dentre as espécies mais frequentes estão os ipês amarelo e roxo, magnólia, tipuana, sibipiruna, castanheira, murta, alecrim de campinas e a quaresmeira, considerada símbolo de Belo Horizonte devido à importância ecológica na construção de áreas verdes. Requisitada por sua beleza, seu porte baixo permite que seja plantada em calçadas estreitas. A quaresmeira suporta clima seco e quente e solos pobres. E é considerada por especialistas a árvore mais fácil de ser cultivada.
Ela tem esse nome porque geralmente floresce próximo ao período religioso da Quaresma, embora também possa florescer em outras épocas do ano. Com porte entre 7 e 12 metros, a árvore tem sido cada vez mais utilizada na arborização de cidades, especialmente do Sudeste brasileiro.

Fonte: portalpbh.pbh.gov.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

Folhinha para 1904, mas se precisar tem para 2011!

Essa relíquia está exposta no Museu Casa de JK , em Diamantina. 

Ela é do ano de 1904, tem  propagandas comerciais, informa os santos de cada dia de todos os meses do ano, lembra feriados nacionais, datas para pagar impostos e  outras informações úteis para a época.
Assim como os atuais calendários, que hoje trazem no máximo os dias e meses do ano e às vezes as fases da lua; as folhinhas do final do século XIX e início do século XX, traziam até a previsão do tempo. Como eram feitas? Não se sabe ao certo, mas com certeza davam muito certo. Algumas ainda estão em circulação, embora sejam difíceis de serem encontradas, como é o caso da Folhinha de Mariana, que no interior ainda pode ser encontrada colada na parede da sala das casas mais simples ou atrás de alguma porta nas casas de gente dita mais moderna.
A mais famosa das folhinhas mineiras é a Folhinha Eclesiástica de Mariana, editada há 141 anos pela Arquidiocese De Mariana. Nela pode encontrar vários tipos de informações, como os dias dos meses do ano e correspondência ao santo venerado naquela data, fases da lua, épocas de plantio para vários cultivos, feriados, etc. Assista ao vídeo no link abaixo e entenda um pouco mais.

terça-feira, 22 de março de 2011

Serro: terra do queijo e de muitas tradições


Foto de tratosculturais

Serro não é uma cidade muito famosa nacionalmente, mas falar dessa singularidade é voltar num passado que parece ter parado para esperar o presente. É reverenciar marujadas, congadas, festa de São Pedro e Nossa Senhora do Rosário. É sentir saudades das rezas de maio, das procissões, do badalar dos sinos das igrejas. É também sentir vontade de saborear um bom queijo mineiro com goiaba cascão ou com o tradicional doce de leite. É lembrar de uma gente simples que anda a cavalo, usa carro de boi, carroça e quando necessário caminha a pé por estradas de uma terra tão vermelha que encarde os pés.
Mas também é pensar nas deliciosas comidas do restaurante de dona Lucinha, nos muitos políticos e escritores de renome nacional, na bolerata, nas bandas de músicas, na preservação do patrimônio e muito ... muito mais!
Afinal, em 2011, o Serro está completando 309 anos de existência.
Quer conhecer mais sobre a cidade? Acesse  http://www.serro.tur.br/

domingo, 20 de março de 2011

Festa de São José, em São José do Almeida

São José do Almeida fica há 72 km de Belo Horizonte às margens da rodovia MG-10. É um distrito do município de Jaboticatubas, região habitada desde meados do século XVIII.
Segundo a tradição oral, o Almeida teria sido um dos primeiros moradores do lugar, onde foi construída a pequena igrejinha em devoção a São José, aparentemente centenária.
A festa em devoção ao santo, é uma tradição herdada dos colonizadores portugueses. Acontece anualmente e, é composta pela novena com missa matinal às cinco da manhã,  encerrando-se essa no dia 19/03. A grande festa com procissão, fogos, leilões, bençãos e barraquinhas fica para o primeiro domingo após  o dia do santo (exceto quando esse cai no domingo).
Sendo uma comunidade de agricultores, o domingo é o dia em que todos das localidades vizinhas podem ali estar. Trata-se de uma festividade muito simples, tal como a população local, mas envolvida pela fervorosa crença dos devotos.    
Igrejinha de São José do Almeida.

Interior da igreja.


Devotos em procissão com a imagem São José.

Feira de artigos variados: o lado profano da festa!


sexta-feira, 18 de março de 2011

Juquinha da Serra ou das Flores?

Foto de  fredecoturismo
José Patrício, morador da região do alto da Serra do Cipó, faleceu em 1983 e foi imortalizado numa bela estátua esculpida no alto da serra em 1987.
Conhecido por todos que moravam ou passam com frequência pelo lugar, atendia pela alcunha de "Juquinha da Serra ou Juquinha das Flores", apelido que ganhou pelo hábito de ficar na estrada parando os viajantes para entregar-lhes flores de sempre-viva que colhia pelos campos abundantes daquele sertão.
Juquinha entregava flores e pedia em troca alimentos, roupas e objetos de pouco valor. Foi sem dúvida uma figura folclórica em pleno século XX.
Hoje, os que passam por aquele caminho, não tem mais o Juquinha para oferecer-lhes flores, mas podem parar e tirar uma bela foto ao lado de sua estátua que passa vinte e quatro horas por dia  contemplando a bela paisagem do cerrado a se perder no horizonte.

terça-feira, 15 de março de 2011

Orquídeas Vale Verde

Em Betim, aqui na região metropolitana de Belo Horizonte  funciona a Fazenda Vale Verde, um espaço cultural e ecológico, onde pode-se aprender muitas lições sobre meio ambiente. 
De tudo que vi por lá, o que mais me encantou foi o orquidário, que tem é lógico, o seu lado comercial, mas nada que impeça a nós apreciadores das belas flores de orquídeas, de desfrutar de momentos deslumbrantes diante de tantas raridades. Por isso, a minha postagem de hoje leva até vocês um pouquinho dessas delicadas flores que um dia desses pude fotografar por lá.   




sábado, 12 de março de 2011

O azul da Serra da Piedade

A minha participação na blogagem coletiva "Um sábado azul" promovida pela Tina do  blog  http://tinadiassonharerealizar.blogspot.com/ apresenta para vocês hoje a Serra da Piedade, um lugar super especial para os belorizontinas e sobretudo para os católicos e devotos de Nossa Senhora.

Essa é a parte I, a parte II vocês podem ver no http://anabelaemblogagenscoletivas.blogspot.com/ . a partir do próximo sábado esse será o link para a blogagem coletiva "Um sábado azul" e outras mais que tenham a minha participação. Espero por vocês!

Santuário de N. S. da Piedade, abençoado por esse céu AZUL!!!


Paisagem da subida da serra. Créditos imagens google, flickr. 

Observatório da ufmg. Saiba mais no http://www.observatorio.ufmg.br/publico.htm

Imagem de N. S. da Piedade.

Vista geral da serra, com o telhado do novo santuário.

Subida da serra. Em cada curva uma nova emoção!

 A área abrange o Santuário de Nossa Senhora da Piedade (foto), padroeira de Minas Gerais, o Observatório Astronômico da UFMG e os radares do Cindacta, que controla o espaço na região. A delimitação para o monumento natural atinge mais de 80 nascentes, com águas de classe especial, com mananciais que garantem abastecimento das populações de Sabará, Caeté e Ribeirão Vermelho. A região da Serra da Piedade é considerada, também, de extrema importância biológica, com espécies da flora ameaçadas de extinção.
A Serra da Piedade é um dos picos mais elevados da cordilheira do Espinhaço, com altitude de 1.783 metros, e localiza-se no município de Caeté, divisa com Sabará. Sua história está estreitamente ligada à ocupação do território mineiro, como um dos mais significativos referenciais utilizados pelos primeiros aventureiros em busca de ouro.

Sua vocação mística iniciou-se a partir da lenda da menina muda de nascença que, avistando no alto da Serra da Piedade a figura da Virgem com Jesus nos braços, começou a falar, contando o ocorrido. Nossa Senhora reapareceu várias vezes para a menina, que, muito piedosa, foi curada.

A lenda da aparição da Virgem cativou o fidalgo português Antônio da Silva Bracarena, rico oficial de cantaria que decidiu construir uma capela em homenagem à Nossa Senhora, no alto da Serra da Piedade. A construção do templo teve iniciou em setembro de 1767, sendo que um de seus sinos data de 1770. A imagem de Nossa Senhora da Piedade, segundo alguns autores, veio da cidade do Porto e se encontra, ainda hoje, no altar-mor da igreja.

Após a morte de Bracarena, o Santuário foi habitado por ermitões, que viviam a rezar e a esmolar para as obras da capela. No início do século XIX, Padre Gonçalves Pereira, vigário de Roças Novas, resolveu tomar para si a tarefa de cuidar do templo. Nos fins de semana, autorizado pelos proprietários, subia a Serra com escravos para meditar. Esses rituais e a devoção do padre perduraram pelos cinqüenta anos em que permaneceu à frente do Santuário e passaram a atrair multidões de devotos.

Em setembro de 1956, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Santuário de Nossa Senhora da Piedade foi tombado pelo IPHAN. Dois anos depois, em novembro de 1958, a imagem do Santuário de Nossa Senhora da Piedade foi proclamada Padroeira do Estado de Minas Gerais, pelo Papa João XXIII, sendo posteriormente realizadas as solenidades de Consagração, em julho de 1960, em Belo Horizonte.

Imagens google, site da arquediocese de BH, IEPHA e outros já citados.





quinta-feira, 10 de março de 2011

Imagens que cortam o meu coração mineiro ...

TIRADENTES, belíssima cidade com arquitetura e história ligada ao século XVIII. Andando pelas ruas, me deparo com um casarão em ruínas em plena Rua Direita.


Um casarão de esquina, com amplo quintal. Quando parei e virei a esquina para fotografar num ângulo mais adequado .... Partiu meu coração a cena que vi e mostro aqui para vocês.





Poucos minutos antes dessa cena, já havia notado o abandono de partes da cidade. O corrego que corre atrás da rua onde ficam elegantes restaurantes de frente para o Largo das Forras cheirava mal e estava repleto de lixo no fundo. Para completar a paisagem agressiva, em um dos quintais dos citados restaurantes, bem próximo a essa imundice, pessoas lavavam  louças e  panelas.  Logo pensei: estabelecimento bonito, comida cara e higiene ... Nem quis dar a volta e olhar o nome do dito cuja.
Enfim, esse blog não podia deixar de publicar aquilo que entemos ser o caminho para o fim do que resta do nosso patrimônio, da nossa memória. 

domingo, 6 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Gente!!!
Gostaria de abraçar pessoalmente à todas vocês e, entregar-lhes flores. Como não posso, deixo um selinho para cada blogueira que passar por aqui. Repassem para suas amigas com os meus votos de muita felicidade. Os homens também podem levar o selinho, e claro:  repassar para uma blogueira ...

sábado, 5 de março de 2011

O Rocambole de Lagoa Dourada

Minha participação dessa semana  na blogagem coletiva sábado azul é doce e vai dar água na boca de muita gente!!!


by viaggiando
Lagoa Dourada é uma cidade mineira distante 146 km de Belo Horizonte, bem à beira da estrada que nos leva até São João Del Rei. Sua ocupação iniciou-se no século XVIII quando alguns bandeirantes descobriram no local uma lagoa onde podiam retirar ouro. Daí, a origem do nome da cidade.
Apesar de ter a formação ligada ao ciclo da mineração, o que fez a fama da cidade foi o seu famoso e delicioso rocambole, fabricado por algumas famílias que atualmente disputam a fama de produzir ou não a receita mais antiga.
Passando por lá, parei para saborear essa iguaria e, aproveitei para fotografar e mostrar um pouquinho desse lugar aqui no blog.

Interior da confeitaria "O Legítimo Rocambole."

Painel no interior da confeitaria divulgando a história do rocambole fabricado no estabelecimento. Clique na foto para ler.

O azul da igreja de N. S. do Rosário, a menos de um quarteirão da "rua dos rocamboles".

quinta-feira, 3 de março de 2011

Depredação? Falta de informação? Ou crime contra o patrimônio histórico?

Difícil acertar um palpite dessa natureza, mas a verdade é que o pároco da matriz da cidade de Divino, na zona da mata mineira, há 250 km de Belo Horizonte, mandou arrancar o piso original da igreja construída no ano de 1944 em estilo neogótico.


Segundo a reportagem publicada hoje no caderno Gerais, página 28, do Jornal Estado de Minas " na madrugada do dia 21/02, entre as 4 e 5 horas, o titular da pároquia ... teria mandado um grupo de trabalhadores quebrar e arrancar os ladrilhos hidráulicos do templo católico", para substituí-lo por um piso de granito (bem moderno).
Aos moradores restou apenas a chance de guardar pedaços do piso como lembrança da igreja onde muitos se casaram, foram batizados, etc. A igreja está ligada à história da cidade que se desenvolveu no seu entorno.
Infelizmente, casos assim são mais comuns do que podemos imaginar. Por essas e outras é que a maior parte do patrimônio artístico e histórico religioso vem desaparecendo ao longo dos anos. Lembrei-me do caso da igreja de Santa Rita, em Sabára, que foi demolida para a construção de uma praça no local. E era uma relíquia do século XVIII! Só que esta história eu conto em outra postagem ...
Para assistir ao vídeo de uma emissora que noticiou o fato, clique no link abaixo.

terça-feira, 1 de março de 2011

Voltando ao tempo de criança!!!



Pessoal!!! Estive em São João Del Rei e Tiradentes nesse final de semana. Claro que fiz o delicioso passeio de Maria Fumaça, completando com uma rápida voltinha de charrete. Bom demais!!! Não sei porque, mas mineiro adooooora trem ... rsrsrsrs
Durante o passeio, não é que apareceu uma vendedora de delícias antigas! E olha só o que tinha no tabuleiro: PIRULITOS PUXA-PUXA. Huuuuummm!!! Voltei ao tempo de criança. Na minha memória e, na dos meus irmãos que também estavam comigo, veio a lembrança das manhãs de domingo, quando nossa mãe nos acordava bem cedinho para irmos à primeira missa do dia. Lá em casa toda família tinha que assistir à celebração juntos. Nós íamos um tanto quanto sonolentos e de certa forma impulsionados pela expectativa do "prêmio" que receberíamos após a missa. Nada a memos do que alguns desses deliciosos pirulitos, vendidos na feira de domingo que ficava há um quarteirão da igreja que frequentávamos.
Lembro-me que a banca onde podíamos comprá-los era logo a primeira  que encontrávamos ao entrar na rua transversal vindo no sentido igreja-feira. Era de um simpático casal que vendia verduras e legumes verdes, do tipo jiló, abóbora, pimentão, chuchu e outros. Quem fazia os pirulitos era a dona da banca e, depois da missa ela os vendia rapidinho para a garotada. Ah! Como era bom passar pela feira, comprar frutas, verduras, carnes, doces e queijos. A feira não tinha mais do que dois quarteirões de extensão, mas para mim, com os sentidos de uma criança, ela parecia enorme! Saudades de um tempo que não volta mais. Uma saudade gostosa, de pura felicidade!