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Fonte Roberto Rocha/Encontro |
Uma das várias curiosidades no município de Belo Vale é o Museu do Escravo, o único totalmente dedicado à história da escravidão na América Latina, inaugurado em suas atuais dependências no dia 13 de maio de 1988, em comemoração ao centenário da abolição da escravatura no Brasil.
O Museu do Escravo funcionou entre 1977 e 1988 nas dependências da Basílica do Senhor Bom Jesus em Congonhas, por obra do Padre José Luciano Jacques Penido que segundo informações orais obtidas junto à instituição, teria viajado por várias regiões do Brasil para reunir a maior parte do acervo.
As mais de três mil peças em exposição estão dividas em seis salas na casa que lembra um pouco o cenário de uma casa-grande. No fundo do quintal há uma senzala com objetos e peças de vestuário usados no filme Quilombo (1984) e na parte central um pelourinho.
Grande parte dos objetos estão relacionados à religiosidade, ao trabalho e principalmente à rigorosa disciplina aplicada aos escravos. Objetos de tortura dos mais variados e curiosos tamanhos e utilidade. Descrevo alguns na legenda das imagens.
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Camboio ou Libambo - instrumento exposto na parede - era utilizado no transporte de escravos, presos pelo pescoço e conduzidos enfileirados. |
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Máscara de Flandres - servia para evitar a gula, o alcoolismo e a ingestão de pedras preciosas. |
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Tamanco de Suplicio - utilizado para castigar escravo guloso, que comia o que não era permitido e então passava o dia de folga dando voltas ao redor da casa grande calçado com esses tamancos de madeira de lei. |
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Gargalheira - coleira de ferro que servia para dificultar fugas, por causa das astes que se agarravam nas árvores. |
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Tronco Coletivo - Castigava até cinco escravos de uma vez, presos pelo pescoço, tornozelos ou punhos. |
Para quem achou interessante essas informações e o vídeo da postagem anterior que relata sobre a comunidade Noiva do Cordeiro, sugiro que visitem uma outra curiosidade de Belo Vale que postei aqui há alguns anos
Quilombo da Chacrinha
Muito interessante e nunca ouvira falar. Beijinhos
ResponderExcluirInteressante. O ano passado visitei em Lagos, um antigo mercado de escravos, agora transformado em museu. Impressionante a parafernália de instrumentos que o homem inventou para escravizar o próprio homem.
ResponderExcluirUm abraço
Eu adoro esse tipo de informação, sou uma rata de museu e acho parada obrigatória em qualquer cidade na qual pare... Esse tipo de informação é muito legal de se divulgar!
ResponderExcluirMuito interessante este museu para não apagar esta mancha da historia do Brasil, já que as escolas pouco se fala claramente do que significou esta escravidão e as heranças malditas pelos negros até os dias atuais.
ResponderExcluirBelo trabalho Anabela.
Um abração mineiro de flor.
Bjs de paz.
Gostei da postagem.
ResponderExcluirBeijinhos bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Infelizmente como português sinto um amargo ao comentar esta partilha ,pois Portugal foi responsável por tantas atrocidades cometidas ,mas com certeza nao se pode apagar uma página triste da nossa história ,mas fazer dela um desejo de um futuro onde os povos possam sim viver em paz e harmonia, beijinhos no coração querida amiga
ResponderExcluirExcelente reportagem
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Oi Anabela
ResponderExcluirSuas postagens são sempre muito enriquecedoras, você nos mostra fatos, locais, tradições muitas vezes desconhecidas por nós.
Gostei de saber sobre este museu, totalmente dedicado à escravidão, período doloroso da nossa história.
Beijo.
Anabela...uma visita que vale a pena fazer!!! Bj
ResponderExcluirE veja se gosta...quando puder:
Excluirhttp://asarteiricesdagracinha.blogspot.pt/2017/03/duas-carteiras-numa-so.html
bj
Bom dia, querida Anabela!
ResponderExcluirTao bom visitar lugares e, em seu caso, conhecer a própria terra e nos mostrar com tanta presteza... obrigada pela partilha...
Bjm muito fraterno
Gostei de saber a História do Museu do Escravo, do qual desconhecia a existência. Obrigada por partilhar.
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Que loucura!! Que vergonhoso. Homem escravizando, torturando sua própria espécie...Eu não duvido de mais nada. Mas foi ótima sua postagem, isso deveria ser muito mais divulgado, é uma das maiores vergonhas da história da humanidade.
ResponderExcluirBeijo!
Uma excelente reportagem... e um museu... que serve de memória... para se reflectir sobre as atrocidades que se cometeram no passado...
ResponderExcluirConcordo com Tais... deveria ser mais divulgado... para as pessoas terem noção, do que o ser humano é capaz de fazer ao seu semelhante...
Desconhecia por completo a sua existência!...
Beijinho! Bom fim de semana!
Ana
Olá, Anabela!
ResponderExcluirLeio seus textos, do princípio ao fim, com um interesse redobrado, pke eles me ensinam História.
Desconhecia, completamente, que existia, fosse onde fosse, O Museu do Escravo, que naturalmente se compreende, pke a escravatura foi um facto real e o Brasil, creio, infelizmente, estar nos primeiros lugares nesse aspeto.
Sabes, Anabela, e pra te falar com sinceridade, estive vendo e analisando cada objeto e formas de torturas e olha que algumas delas, como, por exemplo, a Máscara de Flandres, não seria de todo desajustada, descabida para determinadas situações atuais, patológicas, como alcoólicos e toxicodependentes, que cometem crimes, roubos e se evadem das cadeias. Eu sei k estamos em pleno século XXI, mas a violência tem de ser minimamente controlada. Matar por um celular?
Conversa, aconselhamento, só, já não dá. O que fazer? Adorei teu post, como sempre!
Beijos e bom final de semana.
Muito interessante esse post. Me entristece imaginar o sofrimento por qual tantos passaram.
ResponderExcluirUm abraço,
Sônia