A imagem abaixo é da rua da Quitanda em Diamantina e, segundo registros do autor de sua postagem original, é o primeiro cartão postal colorido da cidade.
Quitanda é uma palavra de origem "quimbundo" (dialeto angolano) e significa venda ou feira. No Brasil foi muito utilizada para identificar os pequenos estabelecimentos comerciais especializados na venda de alimentos e bebidas para o consumo imediato, como frutas, verduras, ovos, bolos, biscoitos caseiros, doces, pães, bebidas. Hoje anda meio em desuso...
Na linguagem popular, não só entre os mineiros, o termo quitanda refere-se também aos doces, bolos e biscoitos feitos em casa. Uma explicação para esse uso está na história. No século XVIII, era muito comum o comércio ambulante de comestíveis realizado pelas ditas "quitandeiras" que eram escravas, forras ou mulheres livres que circulavam com seus tabuleiros pelo entorno dos garimpos de ouro e diamante para vender seus quitutes ou quitandas.
Na linguagem popular, não só entre os mineiros, o termo quitanda refere-se também aos doces, bolos e biscoitos feitos em casa. Uma explicação para esse uso está na história. No século XVIII, era muito comum o comércio ambulante de comestíveis realizado pelas ditas "quitandeiras" que eram escravas, forras ou mulheres livres que circulavam com seus tabuleiros pelo entorno dos garimpos de ouro e diamante para vender seus quitutes ou quitandas.
Em 1743, o governo português por intermédio de seus representantes na colonia, entendeu que esse tipo de comércio era prejudicial à mineração, pois essas mulheres vendiam também aguardente e favores sexuais aos trabalhadores das minas, diminuindo o tempo e o esforço gasto na exploração das riquezas.
As autoridades proibiram a circulação das quitandeiras pelas lavras e ruas do distrito diamantino e, como solução delimitaram o comércio de quitandas ao espaço da rua que ficou conhecida então como, rua da Quitanda.
Atualmente a rua é parte do espaço histórico do centro da cidade de Diamantina, com seus imponentes casarões que emprestam suas janelas como palco para os músicos que varias vezes ao ano contemplam o publico com a belíssima Vesperata.
Com seus bares e lojas de souvenir, o espaço é um dos preferidos pelos turistas e moradores da cidade que aproveitam para conversar e ouvir musica sentados numa das varias mesas e cadeiras espalhadas pelos calçamento de paralelepípedo. Um charme só!
Destaca-se no final da rua, que termina num belo largo, o Café "A Baiúca", o ponto preferido da maioria que já conhece a cidade.
Belos olhares que convidam a conhecer!!!
ResponderExcluirBj carnavalesco
Pois venha ver de perto! É uma cidade muito tranquila. Bjs
ExcluirVeja se gosta:
Excluirhttps://mgpl1957.blogspot.pt/2017/03/poema-na-velhice.html
Bj
Muito boa esta postagem.
ResponderExcluirBeijinhos e feliz Carnaval
Obrigada! Bjs
ExcluirSimplesmente belíssimo querida amiga, gostei imenso muitos beijinhos felicidades
ResponderExcluirAgradecida pela visita! Bjs
ExcluirBelo post...Espectacular...
ResponderExcluirCumprimentos
Obrigada! Volte sempre.
ExcluirInteressante o fato de quitandas serem os estabelecimentos comerciais onde são vendidos, bolos, biscoitos, fatias. Eu uso esta palavra exatamente pra me referir a estas guloseimas deliciosas, que os mineiros fazem como ninguém.
ResponderExcluirExcelente postagem, Anabela.
Beijo.
Na verdade a palavra serve como referência para o estabelecimento e aqui em Minas usamos também para as guloseimas... Bjs
ExcluirAna
ResponderExcluirgostei imensamente de poder conhecer a rua da Quitanda de Diamantina
e também esses fatos históricos das quitandeiras.
Quando criança havia muitas quitandas em meu bairro, hoje em dia chamam de hortifruti, ou verdurão, e mudaram totalmente o conceito
bjs
Sim, embora a palavra exista no dicionário, hoje está em desuso por ter sido substituido por outros termos.Bjs
ExcluirMais um texto que nos dá a conhecer outros sítios outros costumes.
ResponderExcluirUm abraço
Obrigada pela presença aqui e fico feliz por ter lhe mostrado algo interessante. Bjs
ExcluirGosto muito de conhecer a história de lugares, como esta da rua da Quitando em Diamantina.
ResponderExcluirBonitas fotos.
Um abraço.
Élys
Muito boa postagem Anabela.
ResponderExcluirAs quitandas como os armazéns e empórios dos anos 60 eram pontos de vendas diversas muitas mercadorias oriundas dos mascates da época. Pois bem o termo quitanda também em em minha região de Minas significa as guloseimas feitas pelas habilidosas senhoras em suas cozinhas. Diamantina é um turismo preciso para quem não conhece e bom para rever sempre.
Parabéns por mais este belo trabalho de recontar historias de Minas.
Bjs de paz.
Acabo de chegar do café :))) onde estive um pouquinho à conversa... :)
ResponderExcluirGosto muito de suas postagens especialmente porque, sendo portuguesa, muitos dos assuntos que abordas são-me desconhecidos. E eu gosto imenso de aprender coisas novas! Para além do meu gosto muito especial por História...
Obrigada pela oportunidade de aprender...
Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Gosto por demais vivenciar a historia contada, seja de que assunto for e, em sendo de nosso País mais me enebria a leitura. Olá minha amiga passando para ler as novidades e te convidar a participar de uma BC no meu cantinho. Mesmo que não topes passa lá para tomarmos um cafezinho :-) beijos!
ResponderExcluirAs quitandas é uma história completamente nova para mim.
ResponderExcluirAbraço
Já conhecia a palavra quitanda, mas não com este historial todo. As fotografias são muito bonitas.
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Ainda se encontram em cidade do interior algumas Quitandas, Armazéns.
ResponderExcluirDiamantina é um lugar cheio de história bonita. Minas Gerais é um Estado que amo.
As fotos são belíssimas.
Boa semana !
Beijos!
Que lugar maravilhoso!!
ResponderExcluirbeijos
http://www.julialisblog.com/
Mais um post formidável, repleto de interesse histórico e cultural!...
ResponderExcluirExcelente trabalho, Anabela!
Beijinho
Ana