De São Gonçalo do Rio das Pedras, seguimos um bom trecho ainda de estrada de terra. A paisagem continuou com os córregos encachoeirados e de água bem cristalina. Os penhascos da serra que no conjunto faz parte da Espinhaço compõem o quadro em sua essência natural. Faltou-me tintas, pincéis e claro, uma boa tela! Pois nesses lugares não é difícil de se assemelhar ao espirito inspirador de um dos grandes gênios da pintura...
Não demorou muito e chegamos a Milho Verde, famoso distrito do município do Serro. Um lugar bem diferente de tudo que imaginei. A fama bucólica, pitoresca, natural, parece estar se despedindo do lugar, embora a mente dos que ali estavam não conseguissem perceber o estrago que o excesso de turistas está provocando no lugar. Um motorista de taxi me afirmou que aos olhos dos antigos moradores o turismo fez o lugar crescer muito e tornou as coisas mais caras para quem vive ali, sendo que o lucro na maioria das vezes fica com quem veio de fora e montou um comércio ou uma pousada. Está ficando complicado para os nativos viverem na vila.
Na praça da igreja do Rosário, na verdade uma pequena capela, havia um grande movimento de pessoas em torno de uma apresentação de capoeira, muitas crianças passando por uma espécie de recreação e muitos, muitos turistas buscando a natureza do lugar super equipados de utensílios de última geração. No lugar de cavalos e carroças, motos e carros de todos os tipos, aluguel de bicicleta e uma infinidade de coisas que torna até difícil da gente fotografar o ambiente. Por isso tirei poucas fotos de lá. Achei desinteressante mostrar circulação de pessoas e objetos urbanos...
A partir de Milho Verde a estrada já é asfaltada, mas achei um pouco perigosa. Há de se percorrê-la com cuidado devido às curvas e à pouca sinalização, somada ao risco de animais que vez ou outra aparecem na pista. Essa estrada nos leva até a cidade do Serro, que é uma descrição para o próximo post.
Lateral da igreja do Rosário em Milho Verde. |
Avanço imobiliário na área central de Milho Verde. |
Moradias mais antigas e largo atrás da igreja do rosário, usado para shows. |
Uma curiosidade, o cemitério de Milho Verde parece um jardim de casa do interior, todo coberto por flores singelas. |
lugar charmoso
ResponderExcluirLindo lugar!!beijos,de volta,chica
ResponderExcluirOi Anabela
ResponderExcluirSe por um lado o turismo tem seu lado positivo no progresso de um determinado lugar, por outro acarreta transtornos, dificuldades, falta de sossego para os moradores do local, como é o caso citado por você de Milho Verde.
Ótima matéria.
Beijo.
Excelente texto,amiga...o progresso,em alguns casos,costuma trazer mais transtornos que benefícios aos habitamtes destas cidades.É o preço que se paga por algo que não se quis adquirir.
ResponderExcluirLindas fotos,amiga.
Bjssssss mineiros,
Leninha
http://leninha-sonhoseencantos.blogspot.com
Adoro os teus posts, onde nos dás a conhecer "retalhos" da história do interior do teu país!
ResponderExcluirBeijos.
ce ta brincando que tem uma cidade que chama milho verde?!
ResponderExcluirOlá, querida Anabela
ResponderExcluirGosto de passear pelos blogs que retratam as belezas do nosso Brasil.. tão desconhecidas ainda...
Obrigada pela sua participação na Série Comemorativa do meu blog hoje...
DEUS te cubra de bênção e te faça feliz!!!
Bjs festivos de paz
Linda essa capela!
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