fonte: http://noivadocordeiro.zip.net/historia/ |
Maria Senhorinha de Lima, moradora do povoado de Roças Novas estava casada há três meses com o Arthur Pierre, quando decidiu abandonar o marido e viver com o lavrador Francisco Augusto Araújo Fernandes.
A atitude de Senhorinha, pouco comum para a
época, fez com que o casal se tornasse alvo de preconceito. Eles se viram
obrigados a viverem isolados quando a segregação por parte da população local
começou a aumentar. Constituíram família e a discriminação envolveu também seus
descendentes, levando-os ao isolamento de outros povoados e cidades da região.
O nome do distrito surgiu quando o pastor Anísio
Pereira, entre as décadas de 40 e 50, casou-se com Delina Fernandes, uma das
netas de Dona Senhorinha. Ele fundou no vilarejo a Igreja Evangélica Noiva do
Cordeiro.
O horror da população de Belo Vale para com nova
igreja protestante, então, se uniu ao preconceito, que crescia nos povoados
vizinhos. As moças eram chamadas de prostitutas, as crianças sofriam
discriminação nas escolas e os homens tinham dificuldades para conseguir
emprego.
Linda história, triste preconceitos! beijos,chica, lindo domingo!
ResponderExcluirOi Anabela
ResponderExcluirÉ mesmo, que história triste e desagradável.
Estou aqui pensando onde ouvi este nome- Noiva do Cordeiro.
Beijo
Bem lembrado e obrigado por compartilhar...
ResponderExcluirFeliz final de semana.
Grande abraço.
Gilson.
É de lamentar qualquer tipo de preconceito!
ResponderExcluirTriste história!
Obrigada pela partilha!
Beijinhos.