No Arraial do Sumidouro, Fernão Dias Paes e sua bandeira manteve o cultivo roças e a criação de pequenos animais para abastecer suas tropas durante quatro anos. Neste local, onde hoje se localizam se distritos de Fidalgo e Quinta do Sumidouro, ainda podem ser encontrados edificações do período bandeirista e colonial, com destaque para a “Casa Fernão Dias” e a Capela Nossa Senhora do Rosário, ambas tombadas pelo IEPHA.
Na verdade, a casa que todos conhecem como "a casa de Fernão Dias" não pertenceu a ele, foi construída bem depois de sua presença no local. Era uma casa de comércio à beira do caminho, onde também morava o proprietário do negócio e certamente com espaço para o pouso aos viajantes mais ilustres.
Segundo documentos do Arquivo Público Mineiro, os bandeirantes paulistas chegaram a Pedro Leopoldo seguindo as ordens de Fernão Dias Paes, provavelmente no dia 13 de março de 1673. Este havia enviado na vanguarda de sua bandeira uma expedição chefiada por Matias Cardoso a quem cabia plantar roças de milho e mandioca e reunir animais como porcos e galinhas, em toda extensão do percurso até o Serro Frio.
Em 21 de junho de 1674, Fernão Dias atravessa o Vale do Paraíba, a Serra da Mantiqueira e percorre incansavelmente os locais para pouso, em busca de ouro e pedras preciosas. Estes locais assinalados como pouso formaram posteriormente povoações, a saber: Ibituruna, Paraopeba (Betim), Sumidouro, Roça Grande (em Sabará), Itacambira, Itamarandiba, Esmeraldas, Mato das Pedrarias e Serro do Frio.
Quando chegou a Sabará, Fernão Dias procurou ainda por três meses prata e esmeraldas. Como não encontrou nada, voltou para o Sumidouro onde fundou um arraial e ficou a espera do auxílio solicitado à sua esposa, D. Maria Rodrigues Garcia Betim. Fernão Dias veio a falecer, provavelmente de febre amarela ou febre palustre como era chamada, por volta de 1681.
Segundo documentos do Arquivo Público Mineiro, os bandeirantes paulistas chegaram a Pedro Leopoldo seguindo as ordens de Fernão Dias Paes, provavelmente no dia 13 de março de 1673. Este havia enviado na vanguarda de sua bandeira uma expedição chefiada por Matias Cardoso a quem cabia plantar roças de milho e mandioca e reunir animais como porcos e galinhas, em toda extensão do percurso até o Serro Frio.
Em 21 de junho de 1674, Fernão Dias atravessa o Vale do Paraíba, a Serra da Mantiqueira e percorre incansavelmente os locais para pouso, em busca de ouro e pedras preciosas. Estes locais assinalados como pouso formaram posteriormente povoações, a saber: Ibituruna, Paraopeba (Betim), Sumidouro, Roça Grande (em Sabará), Itacambira, Itamarandiba, Esmeraldas, Mato das Pedrarias e Serro do Frio.
Quando chegou a Sabará, Fernão Dias procurou ainda por três meses prata e esmeraldas. Como não encontrou nada, voltou para o Sumidouro onde fundou um arraial e ficou a espera do auxílio solicitado à sua esposa, D. Maria Rodrigues Garcia Betim. Fernão Dias veio a falecer, provavelmente de febre amarela ou febre palustre como era chamada, por volta de 1681.
Atualmente a "casa de Fernão Dias" funciona como sede do Parque Estadual do Sumidouro, pode ser visitada e em seu interior existe uma exposição de painéis que contam a história do bandeirismo paulista em MG. É de lá também que saem os grupos de visitantes para as trilhas arqueológicas. É um lugar agradável, mas que precisa de investimentos locais na infraestrutura de apoio ao turismo, principalmente com abertura de restaurantes e lanchonetes. Vale a pena visitar!
Observando as fotos abaixo, fica claro como a arquitetura é simples, mas nem por isso a casa perde a elegância herdada da época de sua construção.
A casa de Fernão Dias vista de frente. |
Visão lateral da casa. |
Aspecto interno. |
O forro da casa, no modelo original. |
Detalhes da construção numa parede interna. |
Aspecto interno da sala com visão para a rua. |
Oi Ana!!!!
ResponderExcluirLinda a casa de Fernão Dias!!!
Meu estilo!!rs
Quase igual a minha!!!rs
Mas então...um passarinho verde te contou....
hehehehhehehehe
Ri demais do cê menina!!!!!rsrsrs
Ainda tô me recuperando do sorteio da borboleta e vc vem me falar em sortear um quadrinho!!!rsrsrs
Não é pelo quadrinho...mas a logística de um sorteio toma muito tempo....ufa!!!!!!!!!
Mais pra frente faço outro sorteio, pode ficar sossegada!!!!
bjs
que casa linda!
ResponderExcluirOi Anabela,
ResponderExcluirQue interessante. Não sabia que a casa de FernãoDias tinha sido preservada.
Beijos 1000 e um ótimo restinho de semana para vc.
www.gosto-disto.com
Suas postagens são aulas de cultura, precisamos relembrar sempre os personagens de nossa história.
ResponderExcluirGosto muito de conhecer esses lugares... Amei a arquitetura da casa.
Abraços! Lindo e abençoado dia pra ti.
Suas postagens são aulas de cultura, precisamos relembrar sempre os personagens de nossa história.
ResponderExcluirGosto muito de conhecer esses lugares... Amei a arquitetura da casa.
Abraços! Lindo e abençoado dia pra ti.
Principalmente para os brasileiros os seus posts sobre a história do Brasil devem despertar uma grande curiosidade pelos ensinamentos que aqui nos traz. para mim que sou estrangeiro é enriquecedor. das fotos também gosto muito.
ResponderExcluirCheguei atrasado para o aniversário, pelo que peço desculpas, mas estava de férias. Agora vou conhecer melhor a casa de Fernão Dias.
ResponderExcluirAbraço do Zé
Oi,Anabela!
ResponderExcluirQue surpresa agradável ver esta casa de Fernão Dias...E estes posts teus parecem complementar exatamente a leitura daquele livro, sobre a corrida do ouro no Brasil colônia, que eu estava lendo,lembra? Parece até que combinamos... (Rs...)
Acho tão emocionante a gente poder ver estas casas, que são testemunhas ainda "vivas" de nossa hstória! A casa em si parece bem conservada, e espero realmente que haja mais esforços no sentido de preservar e valorizar mais estes nossos tesouros do passado do nosso país. Afinal, preservar a nossa história é uma forma de dar alicerces ao nosso futuro como nação. E nesse caminho, ainda há tanto para se aprender!
Parabéns,Anabela, por nos trazer estas histórias de volta!
Beijo!!!!
Teresa
("Se essa lua fosse minha")
Olá Anabela
ResponderExcluirParabéns pala iniciativa. Eu tenho um descendente do pai da Maria Rodrigues Garcia Betim (o nome da família é Betting) que fundou a cidade de Betim, em Minas Gerais.
Eu gostaria de conhecer a casa de Fernão Dias Paes (também meu parente), mas não consegue encontrar no mapa.
Você sabe a localização exata desse museu, por favor?
Abraços e obrigado.
LeBetting,
ResponderExcluirA casa fica numa vila chamada Quinta do Sumidouro. De Belo Horizonte seguir MG 010 para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, entrar para Lagoa Santa, chegando na cidade seguir no sentido Serra do Cipó, entrar a esquerda para Gruta da Lapinha que já está no parque estadual do Sumidouro. O acesso à Casa de Fernão Dias é pelo povoado da Lapinha, entrando-se a direita antes de chegar na gruta, 6 KM depois chega-se a praça e Casa Fernão Dias.
Horário de visitação: terça a domingo de 9 às 16:30 horas
Telefones:(31)3661-8671 /(31)3661-8165
Anabela:
ResponderExcluirGostei da sua página sobre a casa do Fernão Dias. Lembro-me quando batizaram-na com esse nome. É o que se chama história fabricada, como muitas outras que circulam por aí. Parabéns!
Eduardo de Paula