Tanto faz! São nomes populares para o fruto de uma árvore típica do cerrado ( Annona Crassiflora ) que chega a medir até 8 metros de altura por 4 de copa. Caracteriza-se por ter o tronco retorcido, casca grossa e fissuras, com raízes muito profundas para alcançar o lençol freático.
O araticum tem aparência grosseira, é cheio de escamas, de cor nos tons entre o amarelo e o marrom, formato globular e quando maduro começa a se abrir dos pólos para o centro exalando um aroma que se identifica ao longe.
Não necessita ser cultivado, salvo para garantir a preservação da espécie um tanto quanto ameaçada pela devastação humana. Nasce nos campos de cerrado e a sua colheita é natural... cai do pé e é coletado pelos apreciadores e principalmente pelos vendedores de beira de estrada.
Não necessita ser cultivado, salvo para garantir a preservação da espécie um tanto quanto ameaçada pela devastação humana. Nasce nos campos de cerrado e a sua colheita é natural... cai do pé e é coletado pelos apreciadores e principalmente pelos vendedores de beira de estrada.
O marolo possui uma farta polpa que varia de coloração do branco ao laranja. O gosto é adocicado. Como inconveniente trás apenas um enorme número de sementes em seus favos, que se analisados pelo lado bom, impõem uma degustação lenta e muito mais saborosa. O fruto pode chegar a pesar até 4,5 kg.
É uma fruta comestível, que pode ser usada para fazer doces, geleias, sorvetes ...
É uma fruta comestível, que pode ser usada para fazer doces, geleias, sorvetes ...
O araticum é nativo no centro e sul de Minas Gerais, em Goiás, no Mato Grosso e na Bahia. O que não impede sua existência em outras regiões do Brasil. Há cidades mineiras que fazem festa para comemorar a produção local, incentivando a produção de receitas típicas, como é o caso de Paraguaçu.
Serve para matar a fome! Segundo Guimarães Rosa, no seu Grande sertão: veredas, " Assim que a matolagem desmereceu em acabar, mesmo fome não curtimos, por um bem: se caçou boi. A mais, ainda tinha araticum maduro no cerrado."
Serve para matar a fome! Segundo Guimarães Rosa, no seu Grande sertão: veredas, " Assim que a matolagem desmereceu em acabar, mesmo fome não curtimos, por um bem: se caçou boi. A mais, ainda tinha araticum maduro no cerrado."