Serro, um tricentenário patrimônio!
Foi o Serro uma
das primeiras comarcas da Capitania das Minas e ainda guarda as características
das vilas setecentistas mineiras.
Serro é rodeado
por serras, rios, morros e cachoeiras. Localiza-se a 230
quilômetros de Belo Horizonte. É também uma importante Cidade do Caminho dos Diamantes e da Estrada Real,
uma herança das minas que atraíram os bandeirantes no século XVIII.
O Serro
possui um rico patrimônio histórico-cultural
e produz o famoso "queijo do serro",
uma das mais saborosas variedades do queijo mineiro.
Em 1701 formou-se o "Arraial do Ribeirão das Minas de Santo
Antônio do Bom Retiro do Serro do Frio". Em 1714 a
povoação é elevada a vila com o nome de Vila do Príncipe, passando a ser sede da comarca do Serro do Frio.
Elevada à categoria de cidade, com a
denominação de Serro, por
lei provincial de 6 de março de 1838, Serro continuou a ocupar posição de
destaque na região e a cidade ganha também em importância política. Vários de
seus filhos foram muito influentes na política , como Teófilo Ottoni, Cristiano
Ottoni, João Pinheiro e Pedro Lessa.
O
isolamento forçado ajudou na conservação do patrimônio histórico de Serro. O
empobrecimento das minas interfere na vida econômica e social do lugar. Em 1817, o naturalista francês Saint-Hilaire visita Vila do
Príncipe e descreve sua situação da seguinte forma: "Vila do Príncipe
compreende cerca de 700 casas e uma população de 2500 a 3000 indivíduos. Essa
vila está edificada sobre a encosta de um morro alongado; e suas casas
dispostas em anfiteatro, os jardins que entre elas se vêem, suas igrejas
disseminadas formam um conjunto de aspecto muito agradável, visto das elevações
próximas. Possui duas estalagens e umas 15 casas de comércio com quase tudo
importado da Inglaterra.. Não possuía nenhum chafariz e o abastecimento de água
era feito por escravos que traziam barris de água do vale. Não havia
estabelecimentos de lazer e a diversão ficava a cargo da caça ao veado, prática
comum na região. Encanta a beleza das mulheres, das igrejas e com das festas
religiosas que já eram tradição na antiga vila.”
Em 1938,
todo seu acervo urbano-paisagístico foi tombado pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional. Ao longo do século XX,
o desenvolvimento se dá através da criação de gado, base econômica da cidade -
grande parte do leite é usado na fabricação do queijo - e também da exploração
de seu potencial para o turismo cultural e ecológico.
Suas igrejas
impressionam pela qualidade da ornamentação e pela pintura em perspectiva nos
forros. Ao lado do seu acervo histórico-arquitetônico, representado pelos belos
monumentos religiosos e notável conjunto de sobrados, o Serro guarda também
outro importante aspecto de sua riqueza cultural do passado: as tradições
folclóricas, as festas religiosas e a peculiar gastronomia. O Queijo do Serro,
o mais famoso produto da região, foi o primeiro bem registrado como Patrimônio
Imaterial de Minas Gerais (2002).
Fonte:
http://serromg.blogspot.com.br/2008/01/historia.html
http://www.serro.tur.br/netra/br/turismo
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