Hoje reiniciei minhas aulas de dança flamenca e castanholas por via online. Claro que não é lá grandes coisas, mas deu para matar a saudade de dançar e tocar em grupo. Amanhã se Deus quiser retorno com as aulas de dança cigana. Fazer coisas que gostamos nesse momento tão árido é um privilégio.
Percebi que hoje passaram mais carros aqui na rua e o estacionamento do supermercado, que uso como termômetro para avaliar o quanto as pessoas estão saindo por aqui, infelizmente estava cheio. Talvez por ser final de mês, não sei ... Gente de todas as idades e a maioria sem máscara, até porque aqui não se encontra para comprar em lugar nenhum.
Me chamou a atenção notícias de algumas mortes em grupos de whatsapp que participo. É o que a gente já imaginava. Caixão lacrado e atestado de óbito sem constar morte por COVID19, mas por doenças que caracterizam os sintomas. Saindo da regra o caso de um senhor residente em Sabará, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, ele faleceu de infarto e a família afirma que o motivo maior foi a ansiedade vivida por estar em isolamento social. Aff! Morre com coronavírus e também por medo dele ...
Os jornais locais também trouxeram uma notícia ruim ... Os pontos turísticos como a Lagoa Pampulha, Praça da Liberdade e outros espaços abertos ficaram lotados ontem. Efeito da carreata pelo fim do isolamento? Talvez ... O triste é que a maioria das pessoas são igual São Tomé, só acreditam vendo. Nesse caso pegando o vírus mesmo, né!?
Não sei porque o ser humano continua em pleno século XXI acreditando que o pior vai acontecer só com os outros. Daí esse monte de gente que poderia estar em casa, colocando o pescoço à prova. Outra coisa sem sentido é desacreditar na ciência em função de disputas políticas. Como somos pequenos e inconsequentes!